domingo, 25 de setembro de 2011

Madeiras de Lei

Madeira de Lei significa, no Brasil, as madeiras que, por sua qualidade e resistência, são empregadas em construção civil, confecção de móveis de luxo, instrumentos musicais e artigos de decoração. É ligeiramente amarelada, superfície lisa e lustrosa.
Árvore Pau-Brasil


Mas afinal por quê é Madeira de lei?
É uma expressão que nasceu quando nosso país ainda era uma colônia de Portugal. "No início da exploração lusitana, esse termo foi criado para designar as madeiras que só podiam ser derrubadas se a Coroa portuguesa autorizasse - ou seja, o corte dependia da permissão por lei", afirma o biólogo João Batista Baitello, do Instituto Florestal de São Paulo. 
Na época, a primeira árvore a ser classificada como madeira de lei foi o pau-brasil, numa tentativa de impedir que ela fosse contrabandeada por navios espanhóis, franceses e ingleses que aportavam na costa do país. 

Mais adiante, madeiras como o jatobá e a peroba também foram incluídos nessa categoria. "Depois da independência, as regras da Coroa deixaram de ter validade, mas a expressão continuou a ser usada no dia-a-dia. Hoje, ‘madeira de lei’ indica madeiras duras, resistentes e de alto valor comercial", diz João Batista. Com essa definição mais ampla, espécies como o ipê, o mogno, o cedro e o jacarandá passaram a integrar esse nobre time.

Um dos segredos da durabilidade dessas árvores é que elas produzem em seu cerne substâncias químicas que protegem o tronco do ataque de fungos e insetos. Graças a essa proteção, uma espécie nobre pode sobreviver por centenas de anos e servir para diversas aplicações, da construção de casas ao desenvolvimento de instrumentos musicais, passando pela fabricação de móveis super-resistentes. 

Entretanto, o desmatamento desenfreado fez com que boa parte das madeiras de lei praticamente sumisse das matas do país. Seu uso também ficou mais restrito - os móveis vendidos hoje como "padrão mogno", por exemplo, são na verdade feitos com madeiras bem menos resistentes, apenas revestidos por uma fina camada da espécie nobre. Atualmente, a exploração é controlada: pela lei de crimes ambientais, o corte de madeira de lei sem a autorização do governo pode dar até dois anos de cadeia. O difícil é fazer cumprir a regra. Não é novidade que as madeiras nobres continuam rareando por conta da derrubada ilegal.


Principais Madeiras de lei:

Algumas utilizações:
Cabreúva - Na construção civil: assoalhos, esquadrias, vigas e caibrosCedro - Móveis finos, esculturas, molduras e instrumentos musicais
Jatobá - Mobília, peças torneadas, engenhos, tonéis, carrocerias e vagões
Mogno - Móveis de luxo, instrumentos musicais e artigos de decoração
Jacarandá - Móveis de luxo, peças decorativas torneadas e instrumentos musicais

Fonte: Wikipédia, Mundo Estranho, Super Interessante.

Plantar árvores é um bom negócio.

Árvores de Mogno

Plantar árvores - uma nova e boa opção para investir e ter uma renda garantida no futuro, sem contar com os benefícios ao meio ambiente, além de evitar o desmatamento das florestas.



O setor florestal brasileiro movimenta mais de US$40 bilhões de dólares (75 bilhões de reais) por ano. A demanda é grande e a oferta é pequena – um mercado altamente atrativo para investimentos, portanto plantar árvores é um bom negócio.

O consumo no Brasil é de 300 milhões de metros cúbicos de madeira, ao ano, e apenas 30% vêm do reflorestamento. Com as exigências rigorosas quanto à certificação de procedência e a pressão para a redução do corte de árvores nativas, o setor de reflorestamento cresce muito e atrai investidores.

Mudas de Mogno
O Mogno, por exemplo  considerado “Ouro verde” devido ao alto valor comercial, foi o responsável pela devastação das áreas indígenas da floresta amazônica. Hoje, considerado em extinção, é proibida a sua retirada da floresta. Apenas as árvores de plantio autorizado podem ser comercializadas. E a demanda é altíssima, tanto no mercado interno como externo. O investimento em mogno deve ser acompanhado por um técnico, para que seu retorno futuro seja garantido. Plantar árvores em terras ociosas e inaproveitadas, solos profundos, planos ou levemente ondulados, terras de uso agropecuário.

Veja estes números:
Em um hectare de terra é possível plantar 277 mudas de mogno. O primeiro desbaste se dá aos 9 anos, quando se corta a metade das árvores. O valor da madeira, hoje, seria de R$1700,00 o metro cúbico, receita de R$80 mil por hectare.

Aos 18 anos, será feito o segundo e último corte, quando o metro cúbico vale, em valores atuais, R$3.500,00 e a receita chega a R$450 000,00 por hectare. O investimento necessário. hoje, para plantar um hectare de mogno por 18 anos seria de R$73 000,00. 
Fonte Eng Agrônomo Rogério Emílio Chiabai - A Tribuna – 14/02/2010

Árvores de Eucaliptos
Plantar Eucalipto - O Brasil é um país de dimensão continental e de condições de clima e solo altamente favoráveis para a implantação de florestas. O desenvolvimento das espécies exóticas utilizadas, principalmente o pinus e o eucalipto, demonstra resultados espetaculares, com ciclos silviculturais entre 6 e 7 anos, bem diferentes dos países de grande tradição florestal, como a Suécia, Canadá e Austrália, cujos ciclos nunca são inferiores aos 60 e 80 anos.

"O eucalipto não foi escolhido por mero acaso"
É uma madeira potencialmente mais apropriada com algumas vantagens:
a) Rápido crescimento volumétrico e potencialidade para produzir árvores com boa forma;
b) Características silviculturais desejáveis, como bom incremento, boa forma, facilidade a programas de manejo e melhoramento, tratos culturais, desbastes, desramas etc;
c) Grande plasticidade do gênero, devido à grande diversidade de espécies, adaptando-se às mais diversas condições;
d) Elevada produção de sementes e facilidade de propagação vegetativa;
e) Adequação aos mais diferentes usos industriais, com ampla aceitação no mercado.

Em breve mais informações sobre as Madeiras de Lei que estão em extinção.

Movimento Slow Food

Acreditamos que todos têm o direito fundamental ao prazer de comer bem e consequentemente têm a responsabilidade de defender a herança culinária, as tradições e culturas que tornam possível esse prazer. O Slow Food segue o conceito da ecogastronomia, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta.

Bom, limpo e justo: é como o movimento acredita que deve ser o alimento. O alimento que comemos deve ter bom sabor; deve ser cultivado de maneira limpa, sem prejudicar nossa saúde, o meio ambiente ou os animais; e os produtores devem receber o que é justo pelo seu trabalho.

Somos Co-produtores e não simples consumidores, pois tendo informação sobre como nosso alimento é produzido e apoiando efetivamente os produtores, nos tornamos parceiros no processo de produção.

Movimento Slow Food
   
Comer é fundamental para viver. A forma como nos alimentamos tem profunda influência no que nos rodeia - na paisagem, na biodiversidade da terra e nas suas tradições. Para um verdadeiro gastrônomo é impossível ignorar as fortes relações entre prato e planeta. Além disso, melhorar a qualidade da nossa alimentação e arranjar tempo para a saborear, é uma forma simples de tornar o nosso cotidiano mais prazeroso. Esta é a filosofia do Slow Food.

Fundado por Carlo Petrini em 1986, o Slow Food se tornou uma associação internacional sem fins lucrativos em 1989. Atualmente conta com mais de 100.000 membros e tem escritórios na Itália, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, e apoiadores em 132 países.

O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção, os produtores.

O Slow Food opõe-se à tendência de padronização do alimento no Mundo, e defende a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, se tornando co-produtores.

É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas.
Carlo Petrini, fundador do Slow Food

A sede internacional do Slow Food é em Bra, na Itália. O Slow Food opera tanto localmente como mundialmente junto de instituições internacionais como a FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Estabelece laços de amizade com governos em todo o mundo, prestando consultoria para o Ministério da Agricultura italiano, trabalhando com o presidente da câmara de Nova Iorque e colaborando com o governo Brasileiro.

Através dos seus conhecimentos gastronômicos relacionados com a política, a agricultura e o ambiente, o Slow Food tornou-se uma voz ativa na agricultura e na ecologia. O Slow Food conjuga o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade. As atividades da associação visam defender a biodiversidade na cadeia de distribuição alimentar, difundir a educação do gosto, e aproximar os produtores de consumidores de alimentos especiais através de eventos e iniciativas.

Por que consumir produtos Orgânicos?

Afinal o que tem levado mais e mais consumidores a aderirem ao consumo de produtos orgânicos? Pesquisas realizadas em várias partes do mundo apontam para três motivos: a preocupação com a saúde; a vontade de participar na proteção do meio ambiente e a busca de sabor e frescor nos alimentos consumidos.

Preocupação com a saúde - É a principal motivação dos consumidores de produtos orgânicos. Eles aspiram por uma alimentação mais saudável, natural e equilibrada. Você sabia que durante a existência de uma pessoa (com média de 70 anos) transitam cerca de 25 toneladas de alimento pelo sistema digestivo. Mesmo que contaminados com teores baixos de agentes químicos, pode ocorrer alguma intoxicação em determinado período do ciclo de vida. Um dos problemas no diagnóstico é que não existem sintomas característicos da epidemia de intoxicação subclínica por agrotóxico. Segundo HIGASHI (2002) , nenhum medicamento pode agir adequadamente em pacientes com acúmulo de agrotóxicos em seu organismo.

Meio ambiente - Pesquisa do IBOPE Opinião revela que os transgênicos não têm boa aceitação no Brasil. Enquanto existirem divergências entre os cientistas em relação a possíveis prejuízos à saúde e ao meio ambiente, 65% dos entrevistados afirmam que os transgênicos deveriam ser proibidos.

Melhor sabor - Encontrar o gosto autêntico dos alimentos no sabor das frutas, dos legumes e nas carnes provenientes de animais criados soltos é uma preocupação constante. Além disso, os alimentos orgânicos são livres de antibióticos, hormônios de crescimento, sendo processados sem o uso de aromas artificiais, conservantes e corantes.

Pesquisas de análise sensorial comparando alimentos orgânicos e convencionais mostraram superioridade do alimento orgânico, sobretudo em preparo ao vapor (Marinho Carvalho, 2004 - EMBRAPA ).

Referências: HIGASHI, T. Agrotóxicos e a saúde humana. Agroecologia Hoje. Ano II, N. 12, Dezembro 2001 - Janeiro 2002. p. 5-8.

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